Assessoria de Imprensa na Globalização
O trabalho realizado pelas assessorias de imprensa no Brasil tem sido cada vez mais valorizado pelos colegas da redação, mas alguns equívocos importantes ainda permanecem. Muitas vezes, eles derivam do desconhecimento, por parte dos assessores, do próprio processo de produção jornalística (perfil do veículo, foco de uma editoria específico, tempo disponível para leitura do material enviado etc), mas, em muitos casos, as falhas se localizam no "ethos" mesmo do trabalho de relacionamento com a mídia. Essas são algumas das conclusões de importante sondagem realizada pelo Comunique-se e reveladas no Congresso de Jornalismo Empresarial, promovido no início de abril pela MegaBrasil, em São Paulo.
A pesquisa
A pesquisa, intitulada As Assessorias na Visão dos Jornalistas, envolveu 1094 participantes, a maioria dos quais atuando como repórteres, editores, diretores e free-lancers e foi coordenada por Rodrigo Avezedo, presidente do Comunique-se. A maioria dos respondentes era da região Sudeste e vinculados à chamada mídia impressa (jornais e revistas). A pesquisa foi realizada no período de 27 a 31 de março de 2010, valendo-se do Termômetro da imprensa nacional, uma ferramenta da empresa para avaliar a opinião dos jornalistas sobre temas de interesse. Aos jornalistas, foram encaminhadas 22 perguntas, que constituiram a arquitetura básica da sondagem.
Os principais resultados
As conclusões mais importantes foram agrupadas pelo Comunique-se em 7 tópicos básicos: 1) utilização do e-mail como forma de contato; 2) avaliação dos releases encaminhados pelas assessorias; 3) o assessor, visto pelos jornalistas; 4) a presença e eficácia das coletivas; 5) a importância e adequação da Salas de Imprensa; 6) a participação dos jornalistas em auditorias de imagem e 7) a legitimidade dos brindes.
Fica evidente, pela pesquisa, que o e-mail é, de longe, a