assedio moral
Janeiro: algumas características
Workplace moral harassment in Rio de Janeiro health sector – some characteristics
Ana Carolina Hungria Xavier1
Carla Regina Veiga Barcelos1
Jaqueline Peixoto Lopes1
Priscila Gandarela Chamarelli1
Sarah de Souza Ribeiro1
Luciene da Silva Lacerda2
Marisa Palacios2
1
Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
2
Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de
Janeiro.
Contato:
Marisa Palacios
Rua Conde de Baependi, 59/702
Rio de Janeiro-RJ
CEP: 22231-140
E-mail:
marisa.palacios@globo.com
Apoio financeiro:
Organização Internacional do Trabalho
Recebido: 06/08/07
Revisado: 31/01/08
Aprovado: 03/03/08
Resumo
Este artigo objetiva analisar a magnitude e algumas características do fenômeno do assédio moral no trabalho no setor saúde do Rio de Janeiro. Foram analisados dados de pesquisa desenvolvida em 2001 como parte do programa “Violência no Trabalho no Setor Saúde”, resultantes de um inquérito anônimo. Para constituir o banco para análise, foram selecionados todos os casos (1.569) e as variáveis relacionadas ao assédio moral.
O grupo profissional que teve maior proporção de vítimas de assédio moral foi o de auxiliar de enfermagem (22,7%). Colegas, supervisores ou administradores compuseram o mais importante grupo de agressores (48,7%). A reação psicológica mais prevalente foi “permanecer supervigilante”. Embora 38,5% das ví- timas tenham relatado a violência a superiores, 20% relataram ter sido tomada alguma providência. Os autores concluem que mais pesquisas e medidas de vigilância devem ser realizadas no Brasil para assegurar a visibilidade desse tipo de violência. Além disso, ressaltam a necessidade de implementar medidas institucionais de controle da violência no trabalho e de estimular estudos que enfatizem o manejo institucional desse tipo de violência.
Palavras-chaves: assédio