Assalto ao banco central
Os "assaltantes" escavaram um túnel de 84 metros numa operação que durou cerca 3 meses, até o cofre, e fizeram todo o "assalto" sem derramar uma gota de sangue numa ação altamente sofisticada.
A única mancha que ficou foi a de vergonha para as autoridades brasileiras, já que até hoje mais da metade desse dinheiro não foi recuperado.
Atualmente foi lançado um livro sobre o acontecimento chamado:
" Toupeira: A História do Assalto ao Banco Central".
Na época o que mais se ouviu foi: "Um assalto digno de cinema" ou " Isso daria um filme"e as vésperas de se completar 6 anos do "assalto" eis que surge "Assalto ao Banco Central": um filme que por ser baseado em fatos reais e 100% nacional teria tudo para ser o filme do ano, mas que acaba se perdendo na tentativa frustrada de tentar transformar essa "nossa" história num filme totalmente americanizado.
Pense em todos os clichês que você já viu em filmes americanos, jogue tudo num liquidificador e o resultado vai ser um filme pra lá de indigesto.
Está lá o Policial veterano com instintos infalíveis que na maioria das vezes sobrepõe a lógica, varias vezes protagonizado no cinema americano por Morgan Freeman aqui no caso personificado em Lima Duarte, a sua parceira mais nova cheia de técnica porém sem o mesmo feeling do mestre (Giulia Gam) que para variar divide a sua vida entre problemas conjugais e a profissão.
Isso do lado dos mocinhos, porque do lado dos bandidos é que a chuva de clichês vira uma tempestade torrencial.
Temos o vilão mais caricato da história do cinema nacional: O barão, protagonizado por Milhem Cortaz (de "Tropa de Elite I e II). Até o tom da voz do vilão é caricato.
Não poderia faltar a