Assalto ao Banco Central
Barão está arquitetando o maior assalto a banco da história do Brasil. Pretende roubar a quantia de R$ 164,7 milhões sem disparar um único tiro. Todos os brasileiros sabem que o homem conseguiu realizar esse feito histórico e deixou a polícia perplexa com a astúcia do roubo. A maioria dos assaltantes acabou atrás das grades, ou a sete palmos do chão, porém, dois criminosos continuam livres e desimpedidos. Agora o cinema retrata essa perigosa história em que os delegados Chico Amorim e Telma Monteiro tentam capturar Barão, Carla, Mineiro e sua trupe.
Renê Belmonte romantizou toda a história do roubo em seu roteiro ficcional. Se alguém estiver planejando consultar o filme como fonte de informações, pode esquecer. Belmonte criou personagens, situações e envolvimentos completamente fictícios. Para se ter uma noção com a falta de comprometimento com a realidade do caso e respeito aos espectadores curiosos, a produção não contatou, em momento algum, os delegados encarregados do caso. E, com isso, o passo crucial que inúmeras produções megalomaníacas ignoram, se repetiu, ou seja, a boa e velha pesquisa. Ao menos Belmonte, em seus devaneios líricos, não se esqueceu de colocar a base do roubo – o túnel, o banco, o assalto e