Resenha - Assalto ao Banco Central

Quem quer ser um milionário, no Brasil?

O Brasil, como potência emergente e país ainda subdesenvolvido tem enfrentado grandes contradições, uma delas é a disparidade social, a “bandidagem social”, a impunidade e vulgarização dos órgãos públicos. Desta forma, o cinema brasileiro trouxe para o público em julho de 2011, o filme “Assalto ao Banco Central”, produzido para representar um dos assaltos mais famosos no cenário brasileiro, acontecido em agosto de 2005, no qual 164.7 milhões de reais foram roubados do Banco Central em Fortaleza, Ceará. Sem causar tumulto, sem utilizar armas , sem despertar um alarme, os bandidos entraram e saíram por um túnel cavado sob o cofre, carregando 3 toneladas de dinheiro. Descrevendo assim parece filme, pois bem, é um filme, mas um filme gravado após o ocorrido.
A obra que foi dirigida por Marcos Paulo e protagonizada por atores brasileiros, tem sua história contada baseada em fatos reais, demonstrando o que aconteceu nos três meses de operação da mesma, no qual foram gastos milhões de reais no pla. nejamento, transformando-se no segundo maior assalto a banco do mundo, portanto, o filme transmite ao espectador um dos crimes mais sofisticados e bem planejados de que já se teve notícia no Brasil. Dessa maneira o filme inicia relatando a estrutura inicial de todo o planejamento, desde a organização por parte do chefe, até a inclusão de pessoas inocentes no trabalho, provocando curiosidade em quem assiste ao filme, uma mistura de ficção e talvez um pouco de romance, ao se tratar de um casal comandando o crime, envolvendo a todos com o suspense típico de filmes de crimes, ainda mais quando este é verdadeiro.
Sendo assim, este filme entrou para a lista dos necessários aqueles que amam a cinematografia, ainda mais para os cidadãos brasileiros em geral, uma vez que retrata uma parte da realidade brasileira, além de despertar o senso crítico de todos que o assistem.