ASPECTOS POSITIVOS DO SUS
Não é raro que tratamentos de câncer ou transplantes de um usuário sejam cobertos pelo SUS, depois que o plano de saúde vira as costas. Isso sem falar nos medicamentos de alto custo, como no caso do tratamento da aids. “O SUS é o melhor plano de saúde que existe. Ele não tem carência, não exige pagamentos adicionais, não tem auditoria médica e não nega procedimentos de alta complexidade e próteses”, opina o diretor-geral do Hospital Evangélico, Constantino Miguel Neto.
Universal com qualidade
Mas, se por um lado o Brasil está à frente dos norte-americanos, por outro está dez maratonas atrás de países como Inglaterra, França, Portugal ou Canadá. Esses países também contam com sistemas universais, tal como o nosso SUS. A diferença é que lá o processo costuma funcionar melhor. Na França, cerca de 96% da população não troca o sistema público pelo particular. A Inglaterra, com seu sistema de “médicos de quadra”, é considerada um modelo. No Canadá, o sistema universal de atendimento à saúde faz inveja aos vizinhos dos EUA.
Esses sistemas, claro, não são como um plano de saúde cinco estrelas. Por lá, também é comum a reclamação de usuários sobre a demora para conseguir acesso a alguns procedimentos. “Já esperei de seis meses a um ano para ter uma consulta com especialista. Por isso, muitas vezes acabamos por recorrer aos privados para não ter de esperar”, conta a psicóloga portuguesa Sandra Machado, 25 anos.
Mesmo assim, quem conhece a realidade daqui e de lá é categórico: os sistemas