As tranças de bintou
A história “As tranças de Bintou” permite abordar componentes da identidade das crianças desde as diferentes fases da vida: infância, juventude, fase adulta, velhice e as características de cada uma, as possibilidades e limites das mesmas, além de comparações entre culturas e povos: as meninas brasileiras podem usar tranças, mas nas terras onde Bintou mora, ela precisa ter certa idade para fazer o penteado que tanto sonha.
Essa história mostra uma possibilidade de abordar o tema de forma positiva e construtiva, favorecendo o conhecimento da cultura africana. O destaque é para as tranças de Bintou, num percurso de vida das pessoas que habitam a região, na visão da menina que queria ter trança.
A história ainda apresenta características interessantes, aborda diferentes temas, principalmente a questão cultural de forma lúdica e reflexiva. O colorido do ambiente é um aspecto da diversidade africana e os detalhes dos desenhos informam e acrescentam ao conteúdo escrito. Podemos encontrar ao longo da história aspectos locais como alimentação, o vocabulário, os nomes próprios, o papel da mulher, o respeito às gerações anteriores, reconhecimento da coragem como virtude, questões do dia a dia do povo e costumes como, por exemplo, o ritual do batismo.
Segundo o texto uma Abordagem Integrada da Aprendizagem, as experiências científicas integradas com as diferentes áreas do currículo possuem uma possibilidade de enriquecimento da aprendizagem e melhor desempenho mental das crianças. É preciso manter um elo entre as diferentes áreas curriculares, utilizando as reflexões e experiências científicas como um apoio à prática educativa.
Para contextualizar a história de Bintou nas diferentes áreas curriculares, busca-se o desenvolvimento das potencialidades, mantendo o olhar atento às necessidades e aptidões individuais, considerando que cada ser é único e aprende de formas e ritmos diferenciados principalmente em turmas que tenham alunos com necessidades