As relaçoes afetivo-sociais na educação infantil
Por Sandra Micheli Chagas Greff A educação infantil caracteriza-se principalmente por dois objetivos principais que envolvem o cuidar e o educar. Mas ela está muito além de simplesmente cuidar e muito aquém de educar. Quando é referido que está aquém, significa que falta algo essencial, que a torne encantadora aos olhos das crianças. Está além de somente cuidar, pois as crianças estão constituindo sua autonomia cada vez mais cedo, e está aquém de educar porque o que é feito nas instituições infantis nada mais é do que enfeitar o prédio com atividades bonitas confeccionadas pelas crianças. Mas o verdadeiro aprendizado onde fica?
Para se tornar educadora de Educação Infantil é preciso antes de tudo voltar a ser criança, pensar como uma criança, brincar igualmente a elas, e por que não aprender com elas? Não somos detentoras do saber e muito menos iremos transmiti-los a nossas crianças, mas sim fazer com ela aprenda espontaneamente, significando da maneira que melhor lhe convém.
A educação de qualidade favorecendo a construção de novos conhecimentos sempre é abordada e acaba se tornando algo repetitivo, é necessário dar maior ênfase a um lado secundário, as relações afetivo-sociais que percorrem as instituições de ensino infantil. Têm-se a noção de que as crianças necessitam de atenção e cuidados, mas o mais importante e as vezes passa despercebido é ela compreender seu papel na sociedade e ter condições básicas para se constituir sujeito de um espaço ao qual está inserida. E também outra característica não menos importante, o desenvolvimento psicológico das crianças, a pesquisa, o estudo com novos e antigos conhecimentos já realizados. A busca por novos saberes em relação às crianças e seu desenvolvimento é diferencial para as educadoras que quiserem obter práticas educativas que sejam significativas para o desenvolvimento da autonomia e personalidade das crianças, onde elas sejam críticas e tenham conhecimento