As raízes clássicas da historiografia moderna.

Momigliano, Arnaldo., As raízes clássicas da historiografiamoderna.,Tradução, Maria Borba Florenzano., Bauro, SP., Ed. Edusc,2004., p. 21-51.Capítulo 1 – I
“... tanto a historiografia grega quanto a historiografia judaica pós-exílio foram influenciadas seja pela historiografiapersa seja por outra tradição literária encontrada no Impériopersa.”, o texto cita perguntas “1. O que tem a historiografiagrega em comum com a historiografia bíblica? 2. Quais são,por outro lado, as principais diferenças entre a historiografiagrega e historiografia bíblica? 3. Por que a historiografiagrega provou ser tão vital enquanto a historiografia bíblicaterminou abruptamente no século 1° d.C.? (pag. 21).
– II
“Heródoto era a autoridade para a história persa e Karl JuliusBeloch para a história grega.”, “... é evidente que a históriada Pérsia não passou por uma revolução por meio dainovação dos métodos de pesquisa tanto quanto a história daMesopotâmia ou a história do Egito.” (pag. 22).“Todos sabemos o que um rei persa fazia quando tinhainsônia... com relação à insônia do rei, podemos confiar notocante às crônicas. O livro de Ester pode também indicarque as crônicas persas continham documentos. ...estaindicação não é, no entanto, segura. “As crônicas babilônicas,e muitas outras, estavam disponíveis para consulta a respeitodo passado mais remoto. Até o grego Ctesias afirmava terempregado os registros reais...” (pag. 23).“As inscrições são as únicas evidências que sobreviveram eque podem dizer algo a respeito do modo como os persaspensavam a história.”, “... o relato que o rei Dario faz a seupróprio respeito na inscrição Behistun ou Bisutun. O seuobjetivo foi a glorificação própria em um número restrito depalavras e não uma autobiografia completa.” (pag. 24).“O rei da Pérsia confia em seus próprios deuses, ...aperspectiva é aristocrática e não teológica.”O quepercebemos claramente nas inscrições históricas persas éuma sociedade centralizada na figura do rei, uma visãoaristocrática.”,