A Situação da Mulher na Grécia Antiga
Patrícia Pantoja Lima
Prof. Tutor Hugo Borges
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso de pedagogia (Hid. 0280) – Prática do Módulo III.
25/11/13
RESUMO
A Posição da mulher na Grécia antiga perpassa pela situação de inferioridade de gênero em relação ao sexo masculino, onde a educação, a cultura, o mito e a religião contribuíram nesse processo principalmente nas cidades-estados de Esparta e Atenas, onde a historiografia tradicional tem mostrado que a experiência feminina em relação ao seu papel na sociedade grega antiga se definiu apenas na questão de reclusão sem participação política de uma mulher abstrata, estática e sem vida. Assim podemos perceber que a bibliografia das mulheres como tema principal, é bastante rica no sentido de mostrar que não existe um tipo, mas representações variadas de mulheres em cada espaço-tempo, muitas vezes essas diversas representações se articulam, apontando uma identidade feminina contraditória, complexa e dinâmica às necessidades dessa classe social patriarca. Os procedimentos metodológicos configuram-se a partir de pesquisa bibliográfica documental.
Palavras-chave: Educação. Mulher grega. Situação de inferioridade
INTRODUÇÃO
Partimos do ponto de vista de que a situação da mulher na Grécia antiga através das literaturas clássicas do que podemos chamar de historiografia tradicional na visão de muitos historiadores que partilham de uma concepção, de que muitas sociedades tradicionais Mediterrâneas, como as dos gregos eram separada em esferas públicas e privada, ou esferas domesticas: a primeira era o mundo dos homens, a última era os das mulheres. Nesse sentido, a questão de gênero implica o principio de que o papel de homens e mulheres na sociedade são construções sociais, isto é, que os comportamentos adequados para homens e mulheres não dependem de fatores biológicos, mas das normas sociais vigentes na sociedade que são impostas para