As Políticas Sociais e o Serviço Social Instrumento de reversão ou manutençao das desigualdades? As análise desenvolvidas nos pontos precedentes, que são das duas teses que se contrapõem, a primeira que trata-se da perspectiva endogenista(conservadora), é a gênese do Serviço Social como formas e evolução da ajuda, caridade/filantropia, e a outra que é a perspectiva histórico critica, defende a tese onde o Serviço Social surge em resposta a questão social, ou seja ele foi criado pelo Estado através da aliança da burguesia com a Igreja Católica. Essas análises sobre a gênese e legitimação da profissão permite nos a visualização da existência de um vínculo genético entre o Serviço Social e as políticas sociais, não só pelo seu surgimento simultâneo mas também por seu posterior desenvolvimento paralelo. Assim o Assistente Social legitima-se profissionalmente como executor terminal das políticas socias, isso quer dizer que o assistente social legitima-se a partir do desempenho de papéis e funções a ele atribuídos pelo Estado, onde essas políticas sociais são criadas e implementadas. Desta forma a segunda tese, nos faz compreender a inseparável relação entre o Serviço Social e as políticas sociais, onde não é só apenas um campo de trabalho privilegiado, mas o fundamento da gênese profissional do assistente social. Os autores que entendem as políticas sociais como aquelas ações que procuram diminuir as desigualdades sociais geradas a partir das "naturais" diferenças entre os sujeitos e suas relações na sociedade e no mercado, tendem a conceber a gênese