AS PARCEIRAS
As filhas
> Beatriz: é extremamente amargurada e religiosa — daí o apelido "tia Beata" —, principalmente, depois que o marido se suicida após apenas três semanas de casamento por não conseguir (dizia-se) cumprir as obrigações de homem.
> Sibila (ou Bila): anã, é fruto de uma relação sexual forçada pelo marido de Catarina.
> Dora: não quis ter filhos. "Medo que aparecesse outra Bila, outra Catarina?", questiona a narradora.
> Norma: mãe de Anelise, é descrita como "esquiva".
A narradora
O início da juventude reservou a Anelise perdas pessoais altamente significativas. Fica órfã aos 14 anos, após os pais morrerem em um acidente aéreo. Pouco antes, já havia perdido sua única grande amiga, Adélia, que fora seu primeiro amor, "numa idade em que as almas interessam muito mais do que os corpos". Desta perda, ela nunca conseguiu se recuperar.
A felicidade do casamento com Tiago dura pouco. Aflita por ter um filho, teme dar continuidade à tradição da família: "A avó, louca. A tia, anã. (...) Os abortos de Catarina. Minha mãe esquiva. Tia Beata, ressequida. Por que tia Dora não quisera filho?"
Matrimônio
Sobre a felicidade inicial do casamento:
"Por que não morremos num período assim? Antes que tudo comece a se esboroar".
A sua faceta decadente:
"Na verdade, conversávamos tão pouco, já nem sabíamos o que era mais sinistro: