As origens do cristianismo como religião oficial de roma

CRISTIANISMO O texto, através do autor, tenta compreender, o que fez com que o movimento cristão se espalhassem pelo Império Romano e rompesse até mesmo as suas fronteiras, chegando na Ásia menor e África , entre outros lugares. A literatura corrente sobre o cristianismo costuma explicar essa expansão, através dos milagres dos santos, a santidade e sobretudo o martírio. Porém ao analisarmos a situação através da história, veremos, que morreram mais testemunhas – de-Jeová, durante a Segunda Guerra Mundial, nos campos de concentração do que cristãos nos três primeiros séculos depois de cristo. Por isso , usar esse contexto para justificar o termo “ Igreja dos mártires” não basta para justifica-lo, embora os cristãos passaram grandes perigos diante das autoridades romanas , desde interrogatórios vexatórios até a pena de morte. S e analisarmos a santidade e observarmos a história dos apóstolos como Judas , veremos que a imprevisibilidade do comportamento humano aplica-se tantos aos apóstolos como aos bispos e cardeais em torno do papa. Paulo e Hermas, declaravam explicitamente que não eram ‘ santos’. No que diz respeito , aos milagres, os primeiros cristãos não preocupavam com uma diferença entre o real e o imaginado, e o seu intento consiste menos em relatar o que realmente aconteceu do que em provocar a consciência e a ação. A observarmos a questão de uma evangelização, concluiremos que não houve uma evangelização explícita no início do cristianismo. Celso, um intelectual romano dos anos 170, trata os cristãos como tímidos que tem medo de abrir a boca. Por último , ao analisarmos o cristianismo na sociedade : a formação de uma rede associativa em uma área que existia uma população totalmente negligenciada pela administração romana. Mas o cristianismo cresceu, principalmente nas camadas mais pobres da sociedade romana, e um dos motivos é a sua linguagem de esperança, de uma vida melhor depois da morte. Muitos cristãos, beneficiados pelam lei