Para pessosas que não conseguem fazer o cap 7

O capítulo traz como base o “Mito da Caverna” de Platão. Este mito trata de indivíduos que vivem aprisionados em uma caverna, voltados para a parede de modo que conseguem enxergar apenas sombras ao fundo dela. Dessa forma a realidade que eles possuem passa a ser a das sombras, tomando elas como uma única base verdadeira e concreta. Caso algum desses prisioneiros fosse solto e tomasse conhecimento do mundo exterior, possivelmente ele jamais conseguiria retornar à caverna e ainda tê-la como verdade, considerando que agora sua visão de mundo foi expandida. Ao entrar em contato com os outros prisioneiros e tentar explicar a nova realidade a qual foi submetido, ele não conseguiria fazer com que eles tomassem conhecimento dessa nova experiência e ela seria vista como falsa.

As organizações são tratadas como prisões psíquicas no capítulo estudado, como na caverna do mito, demonstrando que muitas vezes as organizações e suas estruturas ficam aprisionadas em ilusões construídas inconscientemente e estas tidas como realidade, construindo “uma simplificação imperfeita do mundo”.

Para compreensão das organizações como formas de prisões psíquicas, faz-se necessário tomar conhecimento de certas vertentes da psicanálise e tentar entender como ocorre a formação do inconsciente e, posteriormente, analisar como ele influencia no modo de estruturação das organizações. Apesar das divergências existentes entre as teorias a respeito da origem e natureza do inconsciente, todas as interpretações convergem para “a idéia de que os seres humanos vivem as suas vidas como prisioneiros das suas próprias histórias pessoais”. Isso significa que o inconsciente é representado por todas as repressões e privações sofridas por cada indivíduo e que se fizeram necessárias para possibilitar a vida em sociedade. Sigmund Freud, pioneiro no estudo da psicanálise, considerava ser a essência da sociedade a repressão ao indivíduo e a essência do indivíduo a repressão de si próprio.