As mudanças que o acordo provocou à ortografia brasileira
Curso de Direito (matutino)
Relatório da AEA
As mudanças que o acordo provocou à ortografia brasileira
André Pessanha de Aguiar
LUZIÂNIA - GO
2012
Relatório sobre o Acordo Ortográfico
O acordo ortográfico atinge os oito países que fala português (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste), tem por objetivo simplificar a escrita e unificar das regras do idioma. A reforma ortográfica atinge uma pequena parcela da escrita, deixa quase que intactas as regras de acentuação gráfica, mas elimina o trema, simplifica as regras do hífen e elimina as consoantes mudas.
Alfabeto:
- O alfabeto ganha três letras (k, y e w).
Antes: 23 letras
Depois: 26 letras
Trema:
- O trema cai, de vez, em desuso, exceto em nomes próprios e seus derivados. Grafado nos casos em que o “u” é átono e pronunciado (que, qui, gue, gui), o sinal não será mais utilizado nas palavras da língua portuguesa.
Antes: tranqüilo, conseqüência, cinqüenta
Depois: tranquilo, consequência e cinquenta
Hífen:
- O sinal não poderá ser mais usado quando a primeira palavra terminar com vogal e a segunda começar com consoante.
Antes: anti-rugas, auto-retrato, ultra-som
Depois: antirrugas, autorretrato, ultrassom
- O hífen também não deve ser grafado quando a primeira palavra terminar com letra diferente da que começar a segunda.
Antes: auto-estrada, infra-estrutura
Depois: autoestrada, infraestrutura
- O sinal deverá ser usado quando a palavra seguinte começa com b, h, r, m, n ou com vogal igual à ultima do prefixo.
Antes: anti-imperialista, super-homem, inter-regional
Depois: anti-imperialista, super-homem, inter-regional
- Outro caso que se faz necessário o uso do hífen é quando a primeira palavra terminar com vogal ou consoante igual à letra que começar a segunda.
Antes: microônibus, contraataque, microondas
Depois: