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As Metas Curriculares de Inglês – Ensino Básico - 1º Ciclo1 não fazem qualquer menção a um dos importantes passos da aquisição de uma segunda língua, o momento da avaliação, o momento em que não só o professor como o aluno olham para o percurso efetuado. Segundo o parecer da APPI2 «a inexistência de referências a avaliação e auto-avaliação, de conduzir o aluno a refletir sobre as suas aprendizagens»3 é um dos aspetos questionáveis deste texto.
De facto, a avaliação é necessária e importante, uma vez que pode fornecer informações essenciais sobre os alunos e sobre a eficácia dos métodos e dos materiais de ensino utilizados pelo professor. Segundo Rebecca L. Oxford é através de estratégias metacognitivas e de uma auto-avaliação que também o aluno pode «identif[y] one’s own learning style preferences and needs (…) monitoring mistakes, evaluating task success, and evaluating the success of any type of learning strategy»4.
Os tipos de avaliação referidos neste trabalho, e que têm por base o Programa de Generalização do Ensino do Inglês no 1º Ciclo do Ensino Básico, são mais abrangentes, pretendendo registrar o melhor possível o progresso dos alunos em todas as suas vertentes. Por isso, através de procedimentos de auto-avaliação, avaliação formativa e de um portefólio, pretende-se que o aluno se torne mais consciente dos aspetos a melhorar e mais crítico em relação ao trabalho desenvolvido por ele, dentro e fora das aulas de inglês.
De notar que a avaliação sumativa pode também ocorrer no contexto das aulas de inglês no 1 º Ciclo ainda mais agora que o inglês se tornou obrigatório nos 3º e 4º anos, contudo, é minha opinião que devemos olhar para o percurso do aluno e não para momentos específicos no trajeto da aquisição de uma nova língua: «A avaliação das aprendizagens será realizada num ambiente positivo e de apoio – o aluno não pode ser levado a sentir-se derrotado»5 o que poderia acontecer caso