as invasões dos povos bárbaros
As causas das invasões
Os Romanos consideravam todos os povos que não faziam parte do seu
Império e não falavam o latim, bárbaros. Muitos desses povos eram considerados aliados, realizavam trocas comerciais com os romanos e ocupavam parte do território romano, ajudando, até mesmo, em sua defesa.
Esses povos estavam organizados em tribos; mantinham leis baseadas nos costumes, pois a maioria não conhecia a escrita. A economia era basicamente agrícola, por esse motivo, alguns membros mais jovens, que não possuíam terras, saíam em busca de novos territórios para garantir sua própria sobrevivência, dando início a tentativas de expansões territoriais.
Os confl itos entre bárbaros e romanos eram comuns nas áreas de fronteira, mas nos séculos IV e V se tornaram intensos e violentos. Com a chegada dos hunos na Europa, vindos do oriente e atacando furiosamente em busca de riquezas e expansão dos seus domínios, os povos fronteiriços foram obrigados a invadir as terras do Império, acabando com a unidade do Império Romano.
As conseqüências das invasões
Esse processo de invasões sistemáticas precipitou a fragmentação do Império Romano do Ocidente e a formação de vários reinos independentes. Com as fugas e o estabelecimento da população nos campos, houve um esvaziamento das cidades e um enfraquecimento do comércio. Era o início de um sistema de organização política e social ao qual chamamos de Feudalismo — começava, assim, a Idade Média.
Os povos bárbaros
• Francos— Ocupavam a planície norte do rio Reno até o século IV. Em 482, conquistaram a Gália. Clóvis I, que governou entre 482 e 511, fundou a dinastia merovíngia, consolidou as fronteiras do reino e tornou Paris a sua capital. Ao se converter para o cristianismo, em 497, iniciou uma poderosa aliança com a Igreja.
A dinastia Carolíngia, fundada em 751 por Pepino, o Breve, teve como fi gura mais importante Carlos
Magno, que se tornou rei em 768, iniciando a