A obra a ser resenhada é do livro Fundamentos da Ética Crista de cinco capítulos e 215 paginas, de autoria de KEELING, Michael. Professor de Ética Cristã da Universidade de St. Andrews, em Edimburgo, Escócia; Livro traduzido por Aharon Sapsezian – São Paulo: Editora Aste, 2001. O Autor Keeling começa sua obra mostrando um contexto histórico sobre o inicio do estudo da Ética Cristã em relação à justiça social, em meados do sec. 20. Onde uma ideia pairava, “Não se podia ter uma compreensão valida de Deus sem uma tomada de posição frente às carências sociais do ser humano”. Keeling mostra que o problema a se tentar resolver está muito mais difícil do que pensavam alguns daquele tempo. Por exemplo: “Os grandes massacres de 1916 e 1917 na primeira guerra mundial, o problema do desemprego, a revolução industrial” onde apenas discursos religiosos não bastavam. Nisso tudo Walter Rauschenbusch, um dos principais teólogos do movimento, declarou “Temos um evangelho que é social. Precisamos agora de uma teologia sistemática suficientemente ampla para comportar esse evangelho que é suficiente dinâmico para promovê-lo” Segundo Rauschenbusch, a cooperação nos negócios e na democracia eram as respostas praticas aos problemas da sociedade. Keeling usa o argumento de vários pensadores para falar sobre o momento da Ética Cristã no século 20 tais como Niebuhr, que fala sobre a realidade do Cristão. Tento fazer uma reconstrução da Teologia. Agora após as Guerras agora a pergunta é “como saber qual a ação de Deus de hoje para o futuro?”. Dando inicio a observação a teologia da Libertação de Jürgen Moltmann, na Alemanha, em 1967. Mas ela ganhou proporção em 1971, em Lima, com Gustavo Gutiérrez. Keeling também mostras o tema debatido alguns depois, sobre “desenvolvimento e justiça”, “consciência negra” e “conscientização das mulheres” em como a Ética Cristã se posicionou a tal assunto. E em como tais assuntos poderiam estar ancorados pelo evangelho. E onde encontrariam tais respostas