As implicações na leitura do texto pictórico
Introdução
Este artigo originou-se da monografia apresentada ao curso de especialização em “Letras e Ensino: estratégia de leitura e produção de texto” da Faculdade Paranaense – Faccar, sob a orientação da Profª. Ms. Eliane Benatti de Freitas. O objetivo que inspirou este estudo foi o de verificar como estava sendo feita a leitura de um texto pictórico por parte dos alunos. Primeiramente, no ato dessa leitura o aluno/leitor precisa fazer algumas inferências. Na visão de COSCARELLI (2003, p.61), inferir é adicionar informações, conhecimentos prévios no processo da leitura de um texto que contribuirão para a sua melhor compreensão. De acordo com FISCHER (1966, p.14) a arte deriva de uma intensa experiência da realidade. Desde a antigüidade, as primeiras pinturas feitas pelos primitivos nas paredes das cavernas já possuíam razões e expressavam a cultura deles: se apoderar e dominar a realidade a que faziam parte. Desta maneira cada povo refletia na pintura aquilo que vivia e acreditava. As pinturas dos egípcios eram para transmitir a idéia da continuidade da vida após a morte; as dos gregos glorificavam os seus deuses. E assim por diante. Quando o homem tomou consciência de sua própria inteligência, do seu próprio eu capaz de criar, desenvolver e construir sua própria história, ocorreram muitas transformações sociais e tecnológicas, isso também foi refletido na arte em forma de novas técnicas, novos pontos de vista e como uma forma de completar-se a si mesmo. Assim, a pintura é fruto e reflexo de uma realidade e sociedade, de uma tendência, de um determinado tempo e de um específico lugar. Todas essas informações necessitam estar na mente do aluno no momento em que ele está lendo um texto desse tipo. Considerando tudo o que já foi dito, este artigo tem como objetivo comentar passo a passo como foi desenvolvida a pesquisa de campo, apresentar quais resultados