As funções politicas e suas ideologias religiosas
A religiosidade representa para a sociedade uma parcela significativa de suas atividades. Ao se estudar a sociedade a política e as instituições, a sociologia pretende desvendá-lo como fato social. Em relação à religiosidade, alguns estudos querem desvendar o que representam as ideologias religiosas.
Nas sociedades antigas a função da política das ideologias religiosas era integrada na sociedade. Isto significa que não se via muita distância entre as manifestações religiosas e as outras organizações sociais existentes. Nas tradições religiosas dos indígenas e de aborígenes australianos há esta integração. O que há de elemento cultural está intimamente associada às manifestações religiosas e vice-versa. As implicações que a política e a organização social têm sobre esse tipo de sociedade influenciam diretamente nas ideologias religiosas.
Na Idade Média as implicações da ideologia religiosa sobre as questões políticas são marcantes. Para os medievais Deus era o centro e a base para explicar tudo. Não havia ideias diferentes sobre crença religiosa e o pensamento girava em torno do que justificasse a única ideologia religiosa da época, pensar nas coisas do mundo identificadas com a existência de um Deus. Na Idade Moderna esse pensamento se modificou e até se contrapôs ao pensamento medieval. O centro e a base já não é mais Deus, mas o próprio homem. Os modernos pretendem separar a religião da política. As ideologias religiosas passam a ser vistas separadas do mundo das ciências e sua função política já não representam muita coisa no mundo Ocidental.
No mundo atual, verifica-se uma grande separação das coisas que são do mundo religioso do mundo político, mas existe uma função política das ideologias religiosas. E qual será esta função? As ideologias religiosas estão presentes nos campos da moral, dos comportamentos, das artes e das decisões sobre com quem dialogar.
Buda (Sidharta) tomou uma decisão política importante que