Absolutismo
O Estado Moderno foi resultante da crise do feudalismo e do debilitamento da igreja e da nobreza e, ao mesmo tempo, do desenvolvimento da burguesia. À medida que era ampliada a circulação de mercadorias e se desenvolvia a produção manufatureira. Como efeito de novas forças produtivas do modo de produção feudal, diminuíam a base econômica da nobreza e da igreja e a tendência ao particularismo. Certas formações sociais regionais conseguiram, durante a crise feudal ( sobretudo nos séculos XIV e XV ) um maior progresso econômico e um certo nível de centralização jurídico-política, e puderam impor sua dominação sobre outras formações sociais regionais. Essa dominação foi realizada nos níveis econômicos, jurídico-político, ideológico, linguístico étnico e o resultado desse processo foi elaborado das grandes formações sociais, identidades com grandes nações de acordo com as concepções burguesas. No nível jurídico-político a monarquia foi o principal instrumento dessa centralização que tanto interessou à burguesia comercial. Os recursos financeiros facilitavam aos soberanos a organização de exércitos permanentes e de grande corpos de funcionários (burocracia, burguesia funcionária). O desenvolvimento do aparelho burocrático do estado, que lhe permitia realizar suas funções administrativas e políticas, facilitava a eliminação da pluralidade das leis, dos impostos, dos pesos, das medidas, dos padrões monetários, de privilégios e de outras particularmente feudais. Assim era ampliada a centralização; assim era diminuído a força da nobreza e do clero; assim a burguesia ampliava seu raio de ação . O crescente poder real representava esse processo.
Em termos jurídicos, as bases da centralização foram realizadas por elementos burgueses especialistas em direito romanos (legistas), que dele retiraram não apenas a noção da propriedade absoluta, que legalizava a propriedade privada burguesa, mas