as filantropias de robert
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Devemos pensar bem ate que a vida nos prove o contrario.O utilitarismo mostra-se como uma ciência de moralidade baseada na quantificação, pensando as preferências sem as julgar. Para agregar valores é preciso pesar todos em uma mesma balança, sem levar em conta a natureza de cada um deles, e esta é uma outra crítica feita a essa corrente. Não é possível tratar todos os fatos como se eles fossem uma moeda comum, de mesma natureza, pois eles não são. Um exemplo que ilustra essa crítica é o caso da Ford, que durante os anos 1970, criou o carro Ford Pinto, que tinha um defeito de fábrica: seu tanque de combustível estava sujeito a explodir quando outro carro colidia com ele pela traseira. Mais de quinhentas pessoas morreram devido a esse defeito. O problema é que a empresa tinha consciência do problema, e não consertou os carros porque custaria 11 dólares para tornar os tanques mais seguros. Eles estimaram o número de mortes que poderia ocorrer, e a quantia que seria paga por morte decorrente de processos contra a empresa. Ainda assim o lucro seria maior se eles não consertassem os carros. Vemos claramente nessa situação que a filosofia utilitarista foi posta em prática, e a vida de pessoas inocentes foi completamente negligenciada. Atribuiu-se um valor à vida de uma pessoa, algo que vai de encontro aos direitos humanos mais básicos e importantes. Bentham reduz tudo de importancia moral a uma única escala de prazer e dor. John Stuart Mill, nascido uma geração após a de Bentham, tentou salvar o utilitarismo, reformulando-o como uma doutrina mais humana e menos calculista. O seu princípio central é que as pessoas devem ser livres para fazer o que quiserem, contanto que não façam mal aos outros, e o governo não deve interferir na liberdade individual do cidadão, impondo-lhe a “melhor forma de viver”, na perspectiva deles. Os únicos atos pelos quais uma pessoa deve explicações à sociedade, segundo Mill, são aqueles que atingem os demais: “Desde que eu não esteja