As fases do capitalismo
Antes do capitalismo, o sistema vigente era o feudal onde a riqueza era advinda da exploração dos servos que exploravam as terras. Com o tempo foram aperfeiçoando o trabalho através de técnicas agrícolas, ocasionando no rompimento deste sistema e contribuindo para a formação de outro sistema, denominado Capitalismo.
O capitalismo foi se construindo aos poucos, passando a se sobrepor sobre outras formas de produção, até alcançar sua hegemonia, que ocorreu em sua fase industrial. Considerando seu processo de desenvolvimento, pode-se dividir o capitalismo em três fases: Capitalismo comercial, industrial e financeiro.
O Capitalismo comercial estendeu-se do século XVI ao XVIII. Apesar de predominar o produtor independente, expande-se o trabalho assalariado. Sendo que maior parte do lucro era concentrado nas mãos dos comerciantes, intermediários entre o produtor e o consumidor. Ganhando mais quem comprava e vendia a mercadoria, não quem a produzia. Por isso, o capital se acumulava na circulação, no comércio, não na produção. Essa fase também denominada fase de acumulação originária ou primitiva de capital.
Já o Capitalismo industrial teve início na segunda metade do século XVIII na Inglaterra, onde houve a Revolução Industrial. O capital acumulado na circulação de mercadorias era investido na produção, passando então a dominar o conjunto da produção, distribuição e circulação de riquezas. O trabalho assalariado se instala definitivamente, em prejuízo dos artesãos, separando claramente os possuidores de meios de produção (a burguesia)e a massa de trabalhadores (o proletariado).
E por fim o Capitalismo financeiro (Fase atual) começou a se delinear em fins do século XIX, mas cristaliza-se no século XX: o sistema bancário e grandes corporações financeiras tornam-se dominantes e passam a controlar as demais atividades (indústria, comércio, agricultura e pecuária). Após a segunda guerra, algumas empresas começaram a exportar meios de produção