Fases do Capitalismo
O capitalismo comercial consolidou-se com base nas trocas comerciais, cada vez mais internacionalizadas, e na colonização da América, África e Ásia. As potências da época (Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Holanda) enriqueceram explorando novas terras e comercializando escravos, manufaturas, metais preciosos e produtos agrícolas. Buscava-se o enriquecimento por meio da acumulação de metais preciosos (metalismo). Foi o período do Mercantilismo. Diversos aspectos da geografia de muitos países são, ainda hoje, reflexo desse período.
Capitalismo industrial
O capitalismo industrial teve início com a transformação do trabalho manual em mecânico e com o uso acelerado da energia não-humana: a máquina movida a vapor, gerado por meio da combustão do carvão, é típica dessa fase. A invenção e a implantação de máquinas no processo produtivo foram facilitadas pelo grande volume de capital acumulado durante o Mercantilismo.
Numa segunda etapa, a industrialização se expandiu para outros países, permitindo a multiplicação das indústrias e a utilização de um número crescente de trabalhadores. Ampliou-se assim a classe operária (proletariado) e se internacionalizou o sindicalismo. Ao mesmo tempo ocorria uma explosão urbana, com transformações no modo de vida e na economia, que marcam o mundo de hoje. Nesse período, as relações internacionais foram caracterizadas pela intensificação da ação imperialista europeia sobre a África e a Ásia, gerando conflitos entre as grandes potências, cuja culminância foi a Primeira Guerra Mundial. O imperialismo teve como causa três problemas que os países europeus enfrentavam:
•Capitalismo financeiro - empresas transnacionais Produção excedente – Com a industrialização, a produção de mercadorias cresceu num ritmo muito mais rápido que o dos mercados existentes. Esse ritmo de crescimento gerou uma grande produção excedente, o que levou à disputa por novos mercados.
• Excedente de capital – As indústrias