As duas faces do imperador
AS DUAS FACES DO IMPERADOR D.
PEDRO II
Área: CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANIDADES
NOME: Jullyana Ester Erwitz Vilela.
SÉRIE: 3º Ano do Ensino Médio.
ORIENTADOR: Ednilson Quarenta.
SÃO PAULO
JUNHO DE 2013
Quando olhamos para o passado de nossa história vemos que a figura simbólica de
d.
Pedro
contribui
para
compreendermos
melhor
as
articulações políticas entre as elites imperiais e o poder executivo real. De acordo com a história, podemos dizer que a coroação de Pedro de
Alcântara para se tornar D. Pedro II foi um dos principais eventos da época do império. Tal grandiosidade veio, principalmente, do fato de que o novo e jovem imperador era filho do solo nacional e mais do que isso se tornaria um símbolo importantíssimo para a representação de um país que procurava manter-se unido territorialmente e centralizado politicamente.
Tendo como fundo esse cenário político, histórico e social este texto procurará desenvolver uma livre discussão e possível reflexão a respeito de como o fato de D Pedro II ser imperador repercutiu em sua vida privada ou o inverso. Antes de darmos de fato início a essa discussão, começaremos expondo, brevemente, um pouco do contexto histórico e social em que Pedro de Alcântara foi criado e como e porquê ele chegou ao poder.
1 Um imperador para manter a integridade do país
Em 2 de dezembro de 1825 nascia Pedro de Alcântara, filho de D.
Pedro I, até então imperador do recém independente país, Brasil. Podemos dizer que sua infância foi um tanto diferente não só pelo fato de ser o filho do imperador mas por ter tido pouco tempo de convivência com seus pais. Com um ano de idade já havia perdido sua mãe e com aproximadamente seis foi deixado por seu pai que tinha abdicado do poder por pressões políticas entre os portugueses do Brasil e de Portugal, falecendo três anos depois.
Por conta desses acontecimentos, Dom Pedro de Alcântara se tornou o órfão da