História Política na Época Medieval
Os reinos bárbaros
Situação dos reinos bárbaros em 476:
· Reino Visigodo de Toledo;
· Reino Suevo na Galiza;
· Vândalos (com alguns grupos de Alanos) no Norte de África;
· Burgúndios na parte oriental da Gália;
Aproveitaram depois o vazio de poder:
· Ostrogodos, implantados na Itália;
· Francos, no Norte da Gália;
· Anglo-Saxões, na Grã-Bretanha;
Nesta altura, também Bávaros, Lombardos e Alamanos se iam movimentando na
Panónia e actuais Áustria e Suiça.
Os reinos bárbaros foram um mosaico de domínios, nem sempre estáveis e duradouros, pois em poucos casos foi atingida a maturidade política e institucional.
Estes povos eram iliterados, tinham uma organização rudimentar, eram maioritariamente nómadas, organizados em grupos guerreiros que, desde finais do século IV, pretendiam fixar-se e dominar espaços e populações profundamente romanizados. Um dos primeiros povos a consegui-lo foi o Visigodo, o primeiro a penetrar em massa no Império Romano, pelo Oriente, fixando-se no Sul da Gália, após terem saqueado
Roma e terem estado na Hispania, tentando passar, sem sucesso, para o Norte de África.
Em 416, acordaram com Roma o tratado de federação, sendo assim fundado o reino de
Toulouse.
A constituição de outros reinos resultou do rompimento do limes romano do Reno em
406 e da penetração de Suevos, Vândalos e Burgúndios na Gália e Hispania.
O reino Suevo, na Galiza, foi reconhecido como federado em 433-438. Aí também haviam estado os Vândalos, que se deslocaram para a Bética, de onde passaram para
África em 429, onde ocuparam grande parte do Norte deste continente, alcançando o estatuto de federado em 435.
A ocupação burgúndia foi de menor alcance, tendo-se fixado e constituído o seu reino
(411) na actual zona francófona da Suiça e vale do Ródano (Lyon).
Estes reinos sobreviveriam ao Império Romano do Ocidente, tendo-se organizado de acordo com as directrizes das instituições imperiais. Quando estas desapareceram, não parou a