O imaginário Medieval
Jacques Le Goff, medievalista, foi co-diretor da escola dos Annales e empregou-se em antropologia histórica do ocidente medieval. Na obra “O Imaginário Medieval” retrata sobre diversos aspectos que formam desde o espaço e o tempo á culturas da idade média que se passam através do imaginário medieval, a obra é divida em 6 capítulos na qual nos guiam a cada assunto com diversos sub temas.
O capítulo a ser abordado é “O Maravilhoso” que se trata sobre o sobrenatural da época, ele o define como: “uma forma de resistência á ideologia oficial do cristianismo” que só se pode ser compreendida através do politeísmo já que a idéia do maravilhoso são de múltiplas e em noções visuais só se pode compreendê-lo com um traço fundamental: a noção de aparição, como por exemplo o milagre na fé cristã. Entre o ponto essencial da aparição há o que se distinguir no cristianismo e uma parte que se destaca o maravilhoso na bíblia é o novo testamento que oferece várias fontes de milagres e há também a parte crucial: o apocalipse. Destaca três problemas diante ao maravilhoso: em primeiro lugar as atitudes dos homens medievais em relação as heranças do maravilhoso, em segundo é o problema do maravilhoso em uma religião monoteísta e o terceiro é a falta de conhecimento do maravilhoso em como ele foi produzido, para que serviu e quais as necessidades o satisfez. Mostram-se as tentativas de se compreender o maravilhoso de várias formas, é passado como mágico, miraculoso, inventário e é usado em meio a lendas, em geral o maravilhoso tem uma grande riqueza de significados em meio a qualquer assunto seja popular ou erudito. Ainda no primeiro tema há textos abordados dando sentido ao maravilhoso, alguns chegam a ser originais em francês.
O segundo capítulo se define no espaço e tempo e começa abordando o “deserto-floresta”, deserto seria de extrema importância na idade média, pois se havia muito misticismo por trás dele e além