Ilha Fiscal
A necessidade de construção de posto alfandegário próximo ao fundeadouro (em frente à atual Praça XV) dos navios mercantes estrangeiros que aportavam à Baía de Guanabara e o entusiasmo do Imperador Pedro II pela beleza e privilegiada situação da ilha levaram à construção da notável edificação na já então chamada Ilha Fiscal.
Projetado pelo engenheiro Adolpho Del Vecchio em estilo gótico-provençal, logo adquiriu fama o castelo, pela novidade arquitetônica e pelo requinte de sua cantaria e vitrais. O edifício da Ilha Fiscal foi concluído em abril de 1889, sendo inaugurado com a presença do Imperador D. Pedro II.
Em 1913, a Ilha foi transferida do Ministério da Fazenda para a Marinha, que cedeu em troca o Vapor Andrada. No ano seguinte, foi instalada no local a Repartição da Carta Marítima (atual Diretoria de Hidrografia e Navegação – DHN). Em 1983, a DHN foi transferida para a Ponta da Armação, em Niterói, permanecendo na Ilha Fiscal o Grupamento de Navios Hidroceanográficos até março de 1998. Em 1997, a Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural da Marinha já havia iniciado seu projeto de restauração, com o apoio do Serviço de Documentação da Marinha e sob supervisão do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac).
Hoje a Ilha Fiscal é conhecida pelo evento "O Último Baile do Império", realizado alguns dias antes da Proclamação da República para receber a oficialidade do Encouraçado chileno Almirante Cochrane. Esta magnífica festa fora organizada em retribuição à grande recepção dada à guarnição do Navio-Escola Almirante Barroso durante a sua passagem pelo Chile no ano anterior, quando em viagem de circunavegação.
Arquitetura
O Prédio
Sua arquitetura foi inspirada no estilo gótico das construções francesas do século XIV, cuja principal característica é o formato de flecha.
Projetado pelo engenheiro Adolpho Del Vecchio, logo adquiriu fama pela novidade arquitetônica e pelo requinte de sua cantaria e vitrais.
Apesar da