As duas faces de um crime
Ao analisar e refletir sobre o filme estadounidense “As duas faces de um crime” nos deparamos com personagens que trazem a tona vários assuntos que permeiam a seara tanto jurídica, quanto psicológica.
Neste trabalho visamos o estudo do individuo e o conceito de saúde e transtorno mental, investigando o comportamento dos principais personagens do filma acima citado. * O filme tem como protagonista um advogado que não está interessado em oferecer condições de igualdade aos por ele defendidos. Ele se preocupa mais com sua carreira, o que o caso pode lhe render, o que a mídia poderá tecer a sua carreira a sua atuação etc. A primeira análise que temos a fazer é “que comportamento, ele desempenha ao tentar defender seus clientes?” ou “será que ele pode ser influenciado por um criminoso meticuloso?”. O titulo da obra faz os espectadores pensar sobre essas verdades. Existe uma só verdade? Para o Vail a verdade é aquela que ele faz na cabeça dos jurados, como ele é um advogado que não se preocupa se o seu cliente é ou não culpado, pois ele mais está interessado em sua promoção profissional, para ele fica fácil fixar essa ideia de culpabilidade ou não. Nessa perspectiva, tentamos compreender sua personalidade, balizando-se no conceito de Kaplan e sadock (1993, p.556) de que personalidade é a “totalidade relativamente estável e previsível dos traços emocionais e comportamentais que caracterizam a pessoa na vida cotidiana, sob condições normais”. De acordo com o fragmento retirado de a “Saúde mental e transtorno mental” (FIORELLI, José Osmir e MANGINI, Rosana Cathya. Psicologia Juridíca, São Paulo, Atlas, 2010, pag. 98) o advogado “se aproveita da posição que ocupa para obter vantagens próprias; nesse caso, domina a característica anti-social”, pode-se também considerar seu comportamento “narcísico”, pois falta-lhe empatia, e é concentrada em suas próprias vantagens, sendo egocêntrico sem se preocupar com os demais. Em uma das