AS DUAS FACES DE UM CRIME

O filme As Duas Faces de um Crime conta a história de um advogado, Martin Vail, que construiu sua fama trabalhando em casos de grande repercussão pega agora a causa de Aron Stampler, um jovem coroinha, acusado de matar um arcebispo que o havia tirado das ruas.
O advogado é um ex-promotor que no passado fez vista grossa diante de denúncias que envolviam pessoas poderosas. Apesar de ser um profissional que não se mostrou compromissado com sua ética de sua profissão durante sua carreira sempre esteve assombrado com sua conduta nos casos anteriores. O filme mostra que seu comportamento anterior na condução dos casos esteve por diversas vezes refém da ordem de políticos e pessoas poderosas da sociedade.
Inicialmente, quando Martin Vail assume a defesa do coroinha Aaron Stample de forma voluntário em troca apenas de publicidade ex-promotor público, cético quanto à justiça dos homens, não perde tempo com indagações sobre verdade, culpa ou inocência, busca, isso sim, confrontar toda evidência. Porém no desenrolar do caso fica nítido o desejo do advogado de se redimir da sua falta de moral e ética até o momento.

No decorrer do processo uma psicóloga foi solicitada pelo advogado na tentativa de coletar informações do acusado para ajudar em sua defesa. A atitude da profissional psicóloga foi bastante ética desde o inicio ao esclarecer que a sua investigação seria neutra e que ela poderia pedir exames físicos como ressonância se houvesse necessidade. Cumpriu seu dever segundo o diz e resguarda o código de ética trabalhando na promoção da saúde e da qualidade de vida do réu e deu sua contribuição até onde lhe foi possível para proteger o sujeito em questão da violência, opressão, crueldade e abuso.
Desta forma para cada profissão existe um código de Ética que expressam sobre uma concepção de homem e de sociedade que determina a direção das relações entre indivíduos. Traduzem-se em princípios e normas que devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus direitos