as duas faces de um crime
298 palavras
2 páginas
Ele gira em torno do assassinato de um arcebispo, que foi morto com 78 facadas. O crime choca a opinião pública, e um advogado, Martin Vail, que adora aparecer na mídia, aceita depor a favor do suspeito de assassinato, Aaron Luke. Tudo apontava para esse suspeito. Ele fugiu da cena do crime com a roupa ensopada de sangue do arcebispo, no entanto, Martin acreditava que ele era inocente. Após uma análise psicológica de Aaron, o advogado descobriu que ele sofreu maus-tratos quando jovem. Além de que, o próprio arcebispo o forçava a fazer cenas de sexo em um filme. Ao longo disso, outra descoberta foi que o garoto sofria de distúrbio de personalidade. Ao se sentir ameaçado, ele se transformava em outra personalidade, Roy, que foi o autor do crime. Martin leva isso à tona ao tribunal, apresentando a fita e alegando a troca de personalidade de seu cliente, e assim, o juiz aceitou as provas e alegou que o acusado sofria de insanidade. O réu seria mandado para um hospital. Martin achou ter feito a coisa certa, porém, para sua tristeza, descobre que Aaron nunca existiu e não sofria distúrbio de personalidade, era apenas um assassino. O filme mostra que toda pessoa tida como cidadã tem direitos, como é mostrado na fala de Martin Vail no início do filme: “Todo réu, a despeito do que tenha feito, tem direito à melhor defesa que o seu advogado possa oferecer”. Isto mostra que até um possível criminoso possui direitos, de acordo com a Justiça, independente de culpa. A Justiça é banalizada, é tida como algo falho, puramente abstrato, que não cumpre com o seu “dever”. Uma fala do filme mostra isso: “Quer Justiça? Vá ao bordel. Quer se ferras? Vá ao tribunal”.