As dificuldades em se punir o crime do colarinho branco
Em 2012 houve uma estatística que mostrou ter 25.799 processos em tramitação na Justiça brasileira e somente 205 réus foram condenados decididamente.
Consoante informa a estatística foram aceitas 1.763 denúncias criminais nos tribunais brasileiros envolvendo principalmente corrupção e lavagem de dinheiro, com isso foram abertos 3.743 processos civis por improbidade administrativa. Logo transcreveram 594 julgamentos definitivos e 96 prescrições (o arquivamento de processos por demora no julgamento).
Quando tal estatística foi feita englobou dados do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e apenas alguns tribunais chegaram a responder (dos cinco tribunais regionais federais e dos tribunais das 27 unidades da Federação). Muitas cortes não responderam, mesmo que parcialmente, deixado a estatística incompleta.
Porém, conforme a acessória do CNJ, os tribunais que não tinham se manifestado foram cobrados. A de se considerar que foi a primeira estatística nacional para controlar a tramitação de processos abrangendo os crimes de colarinho branco. Por mais que o CNJ tenha sido responsável por colher dados, disse que não poderia garantir a verdade das informações, porque cada tribunal atua de forma autônoma.
No meio destas estatísticas para condenar os réus vem sendo um problema para se punir as pessoas que praticaram o crime por serem cometidos por pessoas importantes na sociedade ou por haver amigos influentes. Pode-se afirmar ser o primeiro grande