as consequencias da modernidade
A existência de um Estado democrático pressupõe-se a igualdade de direitos,de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, sendo, portanto, incompatível com as formas de socialização baseadas na dominação e submissão.
A democratização da sociedade por sua vez, requer um repensar sobre as relações sociais. A realidade cotidiana da violência, sua estigmatização e banalização tem contribuído para a manutenção da impunidade e do crescimento da violência contra a mulher. Portanto, refletir sobre as relações interpessoais é importante, pela perspectiva de mudanças em um processo de conscientização na tentativa de compreender os comportamentos e papéis sociais determinados, para assim, construir novas identidades sociais, onde haja o reconhecimento das diferenças e das assimetrias de gênero, para superação das desigualdades marcadas na vida de mulheres e homens.
Ao compreender os Direitos da Mulher como parte integrante dos Direitos Humanos, alerta-se para a histórica discriminação que as mulheres vêm sofrendo, através de um discurso que se moderniza, mas se repete e que faz com alguns direitos humanos mínimos como a integridade física, psíquica, liberdade de ir e vir e acesso ao direito legal não sejam garantidos.
A violência é composta pela intenção, ação e o dano e, especificamente aquela direcionada à mulher, é tão arraigada no âmbito das relações sociais que dificulta a denúncia e a implantação de processos preventivos que possam erradicá-la.
No entanto, inquietações e percepções da ordem pública levam os governos a alterarem suas agendas e passarem a propor alternativas para estas demandas.
O Brasil é signatário de vários tratados e convenções que asseguram os direitos das mulheres, no entanto, isto