As concepções subjacentes a pratica docente
REFLEXÕES SOBRE AVALIAÇÃO E FRACASSO ESCOLARMaria Teresa Esteban
O texto questiona a necessidade de discutir a avaliação, porque, após tantas discussões, este continua sendo um tema relevante. Para a autora a discussão contínua, como parte de um processo mais amplo de discussão do fracasso escolar, dos mecanismos que possibilitam a reversão desse quadro com a construção do sucesso escolar do público estudantil, principalmente as de classe social baixa.
Para a autora a reflexão sobre a avaliação só toma fôlego se estiver atravessada pela reflexão sobre a produção do fracasso/sucesso escolar no processo de inclusão/exclusão social.
A avaliação é um dos processos fundamentais de todo o processo educativo, então, considerar-se, mesmo nas práticas cotidianas, de educação informal, tem-se um conjunto de procedimentos de avaliação dessas práticas, desses processos, dos seus efeitos.
Nas práticas mais formais, também, a avaliação vai acompanhando e vai produzindo alguns procedimentos, alguns instrumentos, alguns processos mais formais, sempre no sentido de estar acompanhando o processo educativo e poder verificar os seus efeitos, sobretudo nos educandos e no processo educativo como um todo.
A avaliação é um dos eixos centrais da educação, porque através dela é que se pode ir equilibrando esse processo, tendo algumas contribuições durante o próprio processo e não apenas após o seu efeito já estabelecido, já visualizado, enfim, a pode-se ir regulando as próprias práticas pedagógicas.
Como é que se pode relacionar fracasso e sucesso escolar com inclusão e exclusão social, nessa perspectiva da avaliação?
A avaliação não é responsável nem pelo fracasso escolar, nem pela exclusão social e, portanto, não é apenas mudando os procedimentos de avaliação que se vai produzir sucesso escolar e inclusão social.
No entanto, as práticas de avaliação, como as demais práticas pedagógicas, ao direcionar-se a questão para a avaliação, as práticas de