As coisas ]Desmoronam
Walter Bagehot foi um gigante no mundo financeiro britânico do Século XIX,por muitos anos escreveu sobre crises financeiras de forma prolífica e mais memorável .
Se Bagehot estivesse vivo em 2007, ele imediatamente teria reconhecido uma cena muito familiar , embora profundamente inquietante:O Citigroup, uma instituição financeira com credenciais impecáveis, mas com um balanço impenetrável, estava em dificuldades por causa de negócios misteriosos com veículos de investimento estruturado (SIVs).
As primeiras falências de 2007 criaram um cenário de uma evaporação da segurança, não apenas bancos paralelos , mas também em bancos convencionais.Em pouco tempo ruíram os empréstimos do banco a banco que sustentam as finanças globais, pois o sistema financeiro se tornou uma incógnita, causando uma paralisia no sistema financeiro.
Essa paralisia era conseqüência de não se saber quais bancos estavam meramente ilíquidos e quais bancos estavam realmente insolventes por conta disso houve esse pânico.
Ao longo de 2007 e 2008 , o diagnostico perspicaz do problema , feito por Begehot, com um versão de sua receita , profundamente falha, terminou de modo dramático,o pânico dominou os mercados , a incerteza se alastrou , a liquidez evaporou e os bancos centrais do mundo inteiro jogaram bóias salva-vidas para bancos grandes e pequenos , e instituições financeiras de todos os tipos .Foi um esforço de salvamento numa escala que o próprio Bagehot nunca previra.Pois essa crise financeira foi uma crise clássica, ela também foi maior, mais brutal e mais rápida que qualquer coisa vista antes.Foi um pânico do século XIX deslocando-se a uma velocidade para os éculo XXI.
O momento Minsky.
Na primavera de 2006 a euforia que se iniciava no mercado imobiliários e impregnara todo o sistema financeiro apenas favoreceu a maior tomada de riscos .Como disse Minsky:Advertência equivalentes á Cassandra- de que os fundamentos continuam os mesmos e que há um ponto de ruptura