Artigos NoBreaks n° 2
Vantagens e Benefícios
Alexandre Saccol Martins, Gerson Gabiatti e Guilherme Bonan
Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento - CP Eletrônica S.A.
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Resumo: Atualmente, uma variedade de tipos de operação pode ser atribuída a nobreaks trifásicos, buscando o fornecimento de sistemas com maior confiabilidade para os clientes. Encontra-se uma gama de combinações entre potência, números de equipamentos, distribuição de carga, redundância e etc, que podem ser exploradas para atender à demanda presente e futura dos usuários.
Este artigo busca apresentar e explicar as operações Singela, Paralela Redundante Passiva e Paralela
Redundante Ativa, suas particularidades, além de onde e porquê aplicá-las. O objetivo é tornar o leitor capaz de diferenciá-las e saber a melhor aplicação para as necessidades do cliente. Estas três opções fazem parte da linha de equipamentos da CP Eletrônica S.A..
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Operação Singela
1.1
O que é:
Nesta operação, tem-se apenas um nobreak alimentando a carga. A Figura 1 exemplifica esta operação, onde se pode ver um equipamento sem Chave Estática e seus componentes (retificador, banco de baterias e inversor).
Figura 1 - Componente de um nobreak.
A configuração acima é a base do nobreak. Seu MTBF é apresentado a seguir, sendo obtido de dados coletados dos equipamentos em campo com base de dados do ano de 2008:
MTBF= 100.000 h
Para fins de comparação e utilização em cálculos posteriores, a base de dados do ONS –
Operador Nacional do Sistema Elétrico (www.ons.org.br) aponta para alta e baixa tensão em um período de um ano o seguinte MTBF médio para a rede elétrica.
MTBF=
625 h
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“Associação Paralelo Ativo e Passivo - Vantagens e Benefícios”
Alexandre Saccol Martins, Gerson Gabiatti e Guilherme Bonan
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Chave Estática e Rede Alternativa
A Chave Estática (CE) é um dispositivo