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Segundo pesquisa da consultoria de gestão Hay Group feita com mais de 5,5 mil jovens, esses jovens realmente têm pressa de subir na carreira
O que as instituições devem fazer para atrair e reter a nova geração de talentos? Esse tema tem sido recorrente nas empresas. A Geração Y (formada pelos nascidos entre o início dos anos 1980 e meados dos anos 1990) é pautada por valores altruísticos e sempre está à procura de qualidade e crescimento profissional rápido. Segundo pesquisa da consultoria de gestão Hay Group feita com mais de 5,5 mil jovens, esses jovens realmente têm pressa de subir na carreira. Dos entrevistados, 18% já estão em cargos de chefia. Impacientes e extremamente conectados às novas tecnologias eles prometem revolucionar o mercado. Do outro lado, as empresas já estão muito mais acostumadas aos funcionários da geração X, emocionalmente ligados ao local de trabalho, analógicos e que admitiam reconhecimento proporcional aos anos de casa. Tal mudança de perfil em tão pouco tempo é impressionante, mas todos devem se preparar.
As instituições ainda possuem o paradigma de reter seus colaboradores, de uma relação profissional de longo prazo. Esse comportamento deve ser reconsiderado: o raciocínio não é mais compatível à geração Y, que preza novas experiências e não se prende às empresas como a geração anterior. O que deve acontecer nas instituições é a adaptação para esse fluxo. As empresas agora devem aprender que não podem simplesmente focar em reter, mas fazer com que os funcionários Y tenham uma experiência fantástica na empresa e que, mesmo se decidirem sair, possam voltar a trabalhar nela depois de algum tempo e outras experiências profissionais. Um ambiente de aprendizagem é ideal para o perfil desses indivíduos. O levantamento da Hay Group ainda mostra que 93% dos entrevistados desejam continuar no emprego se existir investimento por parte da empresa. As companhias também devem aprender como este fluxo