Artigo
Para se configurar o seu diagnóstico são necessários (1) Ataques de pânico recorrentes e espontâneos (inesperados) e (2) Pelo menos um ataque foi seguido, durante um mês ou mais, das seguintes características: a) preocupação persistente em relação a ataques adicionais; b) preocupação em relação às implicações do ataque ou às suas consequências (perder o controle, ter um ataque cardíaco, enlouquecer, etc.); c) alteração significativa do comportamento relacionada às crises de pânico.
É muito comum a procura por emergências médicas ao sentir esses sintomas, pois as pessoas inicialmente costumam buscar uma causa orgânica. Ao ir à emergência e não encontrar essa causa gera um sofrimento tremendo para o indivíduo que busca uma explicação. Muitas vezes os familiares duvidam e desconfiam que seja “pitis” ou “frescuras”.
Esse transtorno é claramente diferente de outros tipos de transtornos de ansiedade, pois suas crises são súbitas, geralmente seus fatores desencadeantes não são claros para o indivíduo e frequentemente são crises incapacitantes. Seus sintomas aparecem como uma preparação do organismo para algo “terrível”. Por isso, a reação comum é a fuga/esquiva dessas situações. Assim, após ter tido uma crise de pânico a pessoa pode desenvolver medos irracionais e evitar situações.
Porém, mais importante que o diagnóstico é o seu tratamento… E você pode se perguntar: tenho a síndrome do pânico? O que fazer?
Síndrome do Pânico têm cura?
A Terapia Comportamental vem realizando inúmeras pesquisas e estudos na área dos Transtornos de Ansiedade, devido ao seu alto índice de ocorrência na clínica e das diferentes formas de