política e economia

A política e a economia na nossa atual sociedade estão tão intimamente ligadas que não podem ser analisadas separadamente. O mercado financeiro, as novas formas de produção e, principalmente, o “neoliberalismo” tem influência direta na política de países capitalistas – principalmente em países periféricos em que as noções de cidadania são amplamente ofuscadas pelas ideologias do sistema- e fazem com que a população esteja cada vez mais longe dos assuntos públicos e próximos dos assuntos privados.

O neoliberalismo econômico se caracteriza por buscar limitar o poder do Estado sobre as grandes indústrias e coloca-lo como um dos agentes fundamentais na propagação da ideologia de consumo. Ele busca romper com as restrições socioeconômicas, e dentre as mesmas pode ser incluído parcial ou totalmente os direitos políticos das populações com renda abaixo da linha da pobreza extrema. O Estado e suas políticas priorizam os interesses dos grandes capitalistas e segregam as populações de baixa renda.

Os problemas econômicos são um dos maiores obstáculos para a participação efetiva na política, aqueles que não tem poder econômico são facilmente influenciados pelo grande capitalismo, suas ações políticas são altamente alienadas e de interesse privado.

O estado falha em seu papel de proporcionar condições financeiras mínimas para que a população não seja facilmente corrompida por “golpes neocapitalistas”. Os grandes capitalistas, então, são quem ditam a participação política das populações que não tem acesso a poderio econômico.

A política para aqueles que não possuem poder aquisitivo e conhecimento é, várias vezes, entendida como uma obrigação, o voto nada mais parece que um dever enfadonho e desnecessário. A falta de acesso às informações e as preocupações com a “luta pela sobrevivência” diária facilitam para que essa população seja comprada ou manipulada por grandes políticos. Promessas de presente e/ou recompensas pelo voto induzem o eleitos a desvirtuar sua