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Crescimento econômico é a tradução mais perfeita de prosperidade. Dentro desta lógica, um país que produz muita riqueza, com elevada renda per capita deveria colocar seus cidadãos em condições de fazer as melhores escolhas. No entanto, a história da humanidade, principalmente nas últimas décadas, mostra que essa Visão de Mundo precisa ser reavaliada, se estivermos realmente interessados num mundo melhor para todos. O crescimento econômico tem provocado prosperidade de forma desigual, na melhor das hipóteses, pois 20% da população mundial detêm apenas 2% da riqueza gerada no mundo, nas últimas décadas a economia mundial mais que dobrou, mas estima-se que 60% do ecossistema mundial foi degradado pela ação humana, direta ou indiretamente.
Considerando os impactos adversos gerados por e dependentes da lógica do modelo econômico atual, predominante na maioria dos países, sobre p meio ambiente e a sociedade, pode-se argumentar que uma Economia Verde (ou Nova Economia), que já se desenha nos cenários globais, está vindo para ficar por tempo indeterminado, apesar das críticas de que é alvo.
A Nova Economia representa uma mudança de caráter em relação aos paradigmas predominantes desde a Revolução Industrial do século XVIII, resultaram num modelo econômico e de desenvolvimento tecnológico que persiste até hoje: um modelo baseado na exploração indiscriminada dos recursos naturais, no desenvolvimento tecnológico voltado para o aumento da produção e na expansão do consumo e do crédito não necessariamente responsáveis. Em contrapartida, ainda que o modelo econômico atual venha ajudando a avaliar a pobreza em vários países em desenvolvimento, se a sua ênfase continuar baseada na visão estritamente economicista da década de 1950, logo se mostrará totalmente ineficaz.
A Era Industrial possibilitou avanços tecnológicos que promoveram melhorias na condição de vida das pessoas e aumentaram seu grau de