Artigo Sociedade Colonial - Comparação entre autores
POLO UNIVERSITARIO RIO DAS OSTRAS
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: FORMAÇÃO SÓCIO-HISTORICO DO BRASIL
DOCENTE: WANDERSON
ALUNO: JULIANNA DE CARVALHO SILVA
Sociedade Colonial
Neste artigo estará sendo analisada a sociedade colonial com base nos autores Caio Prado JR, Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda, onde em seus respectivos livros retratam a colonização do Brasil de pontos de vista diferentes.
Para Caio Prado JR a sociedade colonial brasileira é um reflexo de sua base material: a economia agrária. Assim como a grande exploração absorve a terra, o senhor rural monopoliza a riqueza, e com ela seus atributos naturais: o prestigio, o domínio. Alcançavam por vezes os haveres destes grandes lavradores somas consideráveis para a época. Compreende-se a importância destes grandes agricultores em meio de uma população miserável de índios, mestiços e negros escravos. E desde o inicio da colonização é destes que se constitui a massa popular. A Igreja utilizava da catequização forma de tomar posse dos “bens” dos índios e a Legislação forma de contornar a escravidão indígena. Na sociedade colonial as vistas do Caio Prado JR, não era importante o trabalho, mas sim quem trabalhava para você.
Segundo Gilberto Freyre, a sociedade colonial no Brasil, principalmente em Pernambuco e no Recôncavo da Bahia, desenvolveu-se patriarcal e aristocraticamente a sombra das grandes plantações de açúcar, não em grupos a esmo e instáveis; em casas-grandes de taipa ou de pedra e cal, não em palhoças de aventureiros. Formou-se uma sociedade agrária na estrutura, escravocrata na técnica de exploração econômica e híbrida na composição da sociedade.
Já Sergio Buarque de Holanda, fala da “Nobreza Quinhentista”. À medida que subiam na escala social, as camadas populares (navegantes, comerciantes e burgueses) deixavam de ser portadoras de sua primitiva mentalidade de classe para aderirem à dos antigos grupos dominantes. Para a Nobreza Real, a