Artigo sobre o narrador machadiano
Autor: JOÃO MARIA DE LARA
Curso: Letras
Universidade Estadual do Paraná – UEPR
Campus de Campo Mourão e-mail: joaomarialara@hotmail.com
RESUMO
O livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas” de Machado de Assis é um marco na literatura brasileira, a passagem do Romantismo para o Realismo brasileiro. O autor consegue inovar na forma de escrever o romance. O narrador Brás Cubas começa um inventário de sua vida depois de morto, narrando de forma não linear. Pela leitura do livro nota-se que ele é cobrado pelo pai que quer que ele seja um homem brilhante e de sucesso na carreira política e que chegue a ser Ministro. Quando criança era um garoto peralta e muito mimado pelo pai o que resultou num homem folgazão, um tanto medíocre, de fraco caráter e sobretudo carregado de vaidade e ironia. Através dessas características, com auxilio de bibliografia, pretende-se chegar a conclusão do por quê o autor criou este perfil para o narrador e se isso se reflete na sociedade de hoje. Compreender a criação desse narrador e suas vozes em Memórias Póstumas de Brás Cubas. Evidenciar a sua vaidade e a sua ironia.
Palavras chave: vaidade, ironia, crítica, elite.
1. INTRODUÇÃO Compreender o que levou o autor (sujeito empírico) a criar tal perfil psicológico do narrador Brás Cubas. Um narrador defunto não era nada usual na época. Pretende-se comparar a realidade da sociedade do século XIX com a sociedade deste século XXI. Denota-se que a obra é focada na análise do interior dos personagens, seu comportamento e suas individualidades. Evidenciar a vaidade e a ironia que está impregnada no perfil do narrador. As contribuições que se espera dessa análise do narrador é que, o que se depreender de suas reflexões e do seu perfil seja útil no confronto com que ocorre nos dias de hoje no aspecto psicológico dos indivíduos em sociedade. Serão evidenciadas as passagens no livro Memórias