artigo revisado
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
DAIANE VELOSO ARAÚJO
JACKELINE SALES SILVA
LARISSA RAQUEL GONZAGA DA SILVA
REJANE SOARES
YASMIN FARIAS GOMES
O EFEITO DO CONSUMO DE CAFÉ EM RATOS WISTAR DISLIPIDÊMICOS
JOÃO PESSOA
2015
1 INTRODUÇÃO
O grande consumo de café é verificado tanto no Brasil como no mundo ocidental. Uma bebida que ao longo de séculos conquistou vários consumidores, também atraiu a atenção de estudiosos para entender como as substâncias presentes nele influenciam na saúde humana (LIMA et al, 2010).
Na literatura estão publicados muitos estudos experimentais, clínicos e observacionais que verificaram o efeito do café sobre os lipídeos séricos. As substâncias envolvidas são os diterpenos cafestol e kahweol em função dos seus efeitos potencialmente hiperlipemiantes, especialmente sobre o colesterol plasmático. Dentre estes diterpenos, o cafestol apresenta maior potencial de elevação do colesterol, sendo cerca de 80% por elevação da Lipoproteína de Baixa Densidade (LDL-c; Low Density Lipoprotein Cholesterol) e 20% por elevação da Lipoproteína de Muito Baixa Densidade (VLDL-c; Very Low Density Lipoprotein Cholesterol). Dentre as duas espécies de café, robustas e arábicas, existem maior concentração de cafestol na espécie arábica.
Estudos demonstram que a forma como o café é preparado, tem uma influência com a elevação das taxas metabólicas, pois quando coado em filtro de papel substâncias como o cafestol e kahweol, responsáveis pela elevação das taxas lipídicas e hipercolesterolêmicas, serão retidas, o que não ocorre quando este é apenas fervido (MAIA et al, 2011).
Fisiologicamente existe a elevação das taxas de lípideos plasmáticos, em particular o LDL-c e o colesterol total com o aumento da idade do indivíduo (MAIA et al, 2011). Quando o consumo de algum alimento ou bebida é feito de maneira inadequada, esse quadro agrava-se.
Diante das pesquisas citadas, o projeto em questão tem