ARTIGO GEST O SUELI
Sueli Ranieri Zanardo1
Cleide Augusto2
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RESUMO: O presente artigo visa pesquisar o sistema de eleições nas escolas públicas estaduais, bem como a participação do Conselho Escolar dentro do sistema. A Gestão Democrática da Educação é uma alternativa que objetiva possibilitar ao sujeito superar os desafios do momento, aumentando a autoestima e a confiança necessárias para operar sobre a restrição do que lhe é negado, enfatizando a participação da comunidade, iniciando assim a busca da inserção crítica do cidadão brasileiro no processo de "democratização da escola".
PALAVRAS-CHAVE: Gestão democrática; eleições de diretores; participação; Conselho Escolar; cidadania.
1 Introdução
A atual visão norteadora dos debates dos diversos setores da sociedade são as diferenças que constituem os seres humanos e, que por excelência comportam desafios que exigem do gestor escolar uma visão de conjunto da educação e atitudes democráticas, sem discriminações, para conduzir o processo educativo na perspectiva da inclusão social.
A Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 garantem o acesso, a permanência na escola e a Gestão Democrática da Educação. A educação brasileira conquista o direito de efetivamente, refletir a necessidade e a importância da participação consciente dos diretores, pais, alunos, professores e funcionários com relação às decisões tomadas no cotidiano escolar, na busca de um compromisso coletivo com resultados educacionais mais significativos.
Na gestão democrática, onde o processo de seleção é feito através de eleições diretas, com a comunidade escolar participando efetivamente, o caso é outro, bem diferente, pois a comunidade elege e, se o diretor não retribuir com um bom mandato, colocando o plano de ação apresentado em campanha, a própria comunidade reconhece a falha e não o reelege, se este tiver a pretensão de continuar na próxima gestão.
A questão maior a ser estudada nesta proposta é