Artigo - deficientes físicos
RESUMO
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísca (IBGE), relata que há cerca de 190 milhões de habitantes com algum tipo de deficiência. Entretanto, apesar de se falar muito em diversidade social bem como inclusão social, deficientes e portadores de necessidades especiais, continuam em busca de leis que afirmem sua igualdade de direitos dentro da sociedade. Há “certas diferenças” que muitos preferem não enxergar, como desigualdades referentes, a acessibilidade, relações entre os grupos de portadores de necessidades especiais e os não portadores e até mesmo por barreiras colocadas pelos próprios portadores de necessidades especiais, por isso, ocorre à exclusão e o isolamento daqueles que possuem alguma limitação. Percebe-se que os portadores de necessidades especiais são tolerados pela sociedade ao invés de serem tratados como igual. Em seu texto, Bauman relata que as pessoas tem medo de se relacionar com pessoas diferenciadas pelos padrões da sociedade, tratando os como estranhos. Conforme Dallari aborda em seu texto, ao reconhecer que o outro é diferente, deve-se respeitá-los e tratá-lo com igualdade, por tanto, limitações e diferenças físicas não determinam valores, capacidade de adquirir conhecimentos nem de desenvolver habilidades.
Palavras-chave: Acessibilidade, tolerância, sociedade, portadores de necessidades especiais.
De acordo com último censo realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem cerca de 190 milhões de habitantes com algum tipo de deficiência. Destes, 45 milhões possui ao menos uma deficiência, seja visual, auditiva, motora ou mental. A estatística das pessoas que possuem algum tipo de deficiência permanente é de 25 milhões de pessoas, sendo: 48% deficiência visual, 27% física, 17% mental e 8% auditiva. As duas principais causas do surgimento da deficiência são doenças congênitas e os acidentes (A Liga, 2011).