ARTIGO DA DENGUE
Epidemiologia Br
Necessidade de Intervenção
Educação em saúde, conscientização da população Segundo a Organização Mundial de Saúde, a dengue é uma doença infecciosa que preocupa a todos devido a sua intensa expansão pelo mundo, sendo um dos principais problemas de saúde pública em regiões tropicais e subtropicais, em especial nas áreas urbanas.
No Brasil, a primeira epidemia dessa doença foi documentada clinica e laboratorialmente entre os anos de 1981 e 1982 no estado de Roraima e essa epidemia resultou no adoecimento de 11 mil pessoas. Na década de 90, tornou-se possível observar uma tendência de aumento, sendo que em 1988 foram registrados, aproximadamente, 528 mil casos, o que atingiu, em 2002, com a notificação de cerca de 794 mil casos no Brasil. (Gomes, 2011). De acordo com o Ministério da Saúde, o combate ao Aedes aegypti foi institucionalizado no século XIX, quando epidemias de febre amarela urbana e dengue ocorriam no país. A partir de então o controle passou por diversas e diferentes abordagens na erradicação do vetor que foi alcançada em 1957 e mantida até 1967, quando ocorreu uma reintrodução do vetor em território nacional. Novas tentativas foram propostas afim de erradicar essa doença. Criou-se o Programa de Erradicação de Aedes aegypti (PEAa) em 1996, cujo objetivo era o de combinar as práticas e conceitos da erradicação com a política de descentralização preconizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A ocorrência de grandes epidemias de dengue mantém a doença como um dos grandes problemas de saúde pública no Brasil. As modificações epidemiológicas da doença tem imposto novos desafios ao SUS. Apesar das causas da mudança nas características epidemiológicas da dengue ainda não estarem em sua totalidade esclarecidas, é evidente a associação de fatores demográficos, ecológicos e socioeconômicos à expansão da doença. Contudo, a relação entre a transmissão de dengue e níveis socioeconômicos é objetivo de controvérsia, como apresentado em