Resenha artigo sobre dengue
A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em conseqüência da dengue. No Brasil, em 2008, até a semana epidemiológica n° 14, foram notificados 230.829 casos suspeitos de dengue clássica, 1069 casos confirmados de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), com a ocorrência de 77 óbitos. Além dos casos de FHD, foram confirmados 3298 casos de dengue com complicações, com a ocorrência de 53 óbitos (MS, junho 2008). Ainda em nosso país, as condições socioambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram o avanço da doença desde sua reintrodução, em 1976, e os métodos tradicionais de controle não se mostraram eficazes. Por isso, as medidas propostas pelo Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) trouxeram mudanças efetivas em relação aos modelos anteriores e, hoje, o controle da transmissão do vírus da dengue se dá essencialmente no âmbito coletivo, exigindo um esforço de toda a sociedade. Um novo método pretende ser mais uma arma de combate à dengue, doença que contamina de 50 a 100 milhões de pessoas no mundo a cada ano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Além das atuais pesquisas para o desenvolvimento de vacina e de mosquitos transgênicos, o mais recente estudo anunciado ontem pela Fiocruz em parceria com a Universidade de Monash (Austrália) utiliza uma bactéria conhecida como Wolbachia para bloquear a transmissão do vírus da dengue pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo os pesquisadores, esta é uma técnica autossustentável e sem