Dengue II
Doenças tropicais negligenciadas PLoS: P. vivax Malária e Dengue Fever Coinfecção: Um estudo transversal na Amazônia brasileira
P. vivax Malária e Dengue Fever Co-infecção: Um estudo transversal na Amazônia brasileira
Belisa ML Magalhães, André M. Siqueira, Márcia AA Alexandre, Marcela S. Souza, João B. Gimaque, Michele S. Bastos,
Regina MP Figueiredo, Gisely C. Melo, Marcus Lacerda VG
Publicado em: 23 de outubro, 2014
, Maria PG Mourão
DOI: 10.1371 / journal.pntd.0003239
Resumo
Fundo
Malária e dengue são as doenças transmitidas por vetores mais prevalentes em todo o mundo e representam grandes problemas de saúde pública. Ambos são endêmica em regiões tropicais, propiciando coinfecção. Apenas alguns casos de coinfecção foram relatados em todo o mundo, com dados suficientes até agora para melhorar a compreensão dos efeitos da coinfecção na apresentação clínica e gravidade.
Metodologia / Principais Constatações
Um estudo transversal foi realizado (2009 a 2011) em pacientes internados com síndrome febril aguda na Amazônia brasileira.
Todos os pacientes foram submetidos a gota espessa e PCR para Plasmodium sp. testes de detecção, ELISA, PCR e NS1 para dengue, hepatite viral, HIV e leptospirose. No total, 1.578 pacientes foram recrutados. Entre eles, 176 (11,1%) apresentaram P. vivax monoinfecção, 584 (37%) dengue monoinfecção, e 44 (2,8%) foram coinfectados. Pacientes coinfectados que tinham uma chance maior de apresentar doença grave (vs. dengue monoinfectados), profunda hemorragia (vs. P. vivax monoinfectados), hepatomegalia e icterícia (vs. dengue monoinfectados).
Conclusões / Importância
Em áreas endêmicas de dengue e malária, icterícia (em pacientes com dengue) e sangramento espontâneo (em pacientes com malária) deve levantar a suspeita de coinfecção. Além disso, sempre que a coinfecção for confirmada, nós recomendamos um acompanhamento atento por sangramento e complicações hepáticas, o que pode resultar em uma maior chance