Artigo cmmi
O CMM teve origem durante a década de 1980 como um modelo para avaliação de risco na contratação de empresas de software pela Força Aérea Norte-Americana, que desejava ser capaz de avaliar os processos de desenvolvimento utilizados pelas empresas que concorriam em licitações, como indicação da previsibilidade da qualidade, custos e prazos nos projetos contratados.
Para desenvolver este modelo, a Força Aérea constituiu, junto à Carnegie-Mellon University, o SEI (Software Engineering Institute), o qual, além de ser o responsável pela evolução do CMM, realiza diversas outras pesquisas em Engenharia de Software.
O líder do projeto que veio a resultar no CMM foi Watts Humphrey, anteriormente responsável por todo o desenvolvimento de software da IBM, onde aplicou pela primeira vez os conceitos tradicionais de qualidade, largamente conhecidos e utilizados em manufatura, no desenvolvimento e manutenção de software. Neste trabalho, Humphrey baseou-se na sua experiência anterior como engenheiro de hardware.
Embora, o CMM tenha surgido no contexto de grandes empresas de desenvolvimento de software contratadas pelas Forças Armadas dos EUA para projetos militares, tem-se verificado que seus princípios são válidos para todo tipo de projetos de software.
Isto não é de se estranhar, já que o CMM nada mais é que a aplicação dos princípios da Qualidade Total e do Gerenciamento de Projetos ao mundo do software. Assim, o CMM tem sido usado com sucesso, na íntegra ou adaptado, nos mais variados tipos de empresas, grandes e pequenas, em várias áreas de atuação.
O CMMI (Capability Maturity Model Integration) é um modelo de referência que contém práticas (Genéricas ou Específicas) necessárias à maturidade em disciplinas específicas (Systems Engineering (SE), Software Engineering (SW), Integrated Product and Process Development (IPPD), Supplier Sourcing (SS)). Desenvolvido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon, o