Maturidade no desenvolvimento de software
Veja neste artigo o que são os modelos CMMI e MPS-BR, bem como de que forma organizações podem se beneficiar das diversas práticas sugeridas pelos mesmos.
O dia-a-dia dentro da área de desenvolvimento de software é caracterizado por uma grande pressão no que se refere a prazos de entrega, custos e qualidade daquilo que se está produzindo. Independente do tamanho das equipes voltadas a tarefas deste tipo, muitas organizações possuem dificuldades em gerenciar tais atividades, sendo comum a ocorrência de atrasos, estouros orçamentários e sistemas que ficam aquém do esperado.
Levando em consideração esses fatos, alguns modelos foram desenvolvidos de forma a auxiliar a condução de atividades que envolvam projetos de software. O objetivo deste artigo é fornecer uma visão geral sobre dois destes modelos (CMMI e MPS-BR), baseando-se para isto em um conceito conhecido como “maturidade”.
O termo “maturidade” deve ser compreendido como a capacidade de se repetir uma série de resultados de uma maneira previsível. Importante ressaltar ainda que os modelos CMMI e MPS-BR contemplam diferentes níveis de maturidade, disponibilizando-se assim uma forma de mensurar o grau de progresso atingido por uma organização na implementação de projetos de software.
CMMI
O CMMI (Capability Maturity Model Integration) foi criado pelo SEI (Software Engineering Institute), o qual é um órgão integrante da universidade norte-americana Carnegie Mellon. Trata-se de um modelo que está atualmente na versão 1.3 (Janeiro/2013), com um enfoque voltado para a capacidade de maturidade de processos de software.
Um processo representa, dentro da área de software, um conjunto de atividades cujo objetivo é atingir uma meta previamente estipulada. Já por capacidade e maturidade de um processo, deve-se ter a noção do grau de qualidade com o qual um processo atinge um resultado esperado.
O CMMI está dividido em 5 níveis de maturidade (Figura 1) que atestam,